




No palco é assim: luz, câmera fotográfica anonima num canto do teatro e ação.
As possibilidades de uma cena iluminada beiram o infinito. O ator entrega seu corpo e a alma do retratado conta a estória. A luz milimétricamente pontual desenha as emoções e por alguns momentos o respeitável público observa a vida contada. O barulho do espelho levantando milésimos de segundo antes da imagem ser registrada num aparato eletrônico sinaliza a existência do tempo presente.
A luz em três atos:
- O ator Bruce Gomlevsky mostra o lado humano de um ídolo na peça "Renato Russo";
- Com os sapatos de salto na cabeça e uma iluminação pontualmente precisa a beleza doce de Elisa Lucinda se transforma no retrato do mal;
- Furtivamente ceifada a vida se vai como uma chama em "O rei da vela"